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Reduza a carga da torre em links 5G enquanto fornece capacidade máxima

A crescente demanda por capacidade muitas vezes leva as operadoras a optar por rádios e antenas maiores. Adekunle Adebisi, Diretor de Serviços Profissionais da Ceragon (África e Ásia-Pacífico), conversa com a Dra. Dahlit Brin sobre como as empresas de telecomunicações podem, de fato, reduzir a carga da torre, fornecendo capacidade suficiente para garantir experiências 5G WOW (Wireless Open Wideband – Banda Larga Aberta Sem Fio) para seus assinantes.

Fonte: www.ceragon.com/blog/reduce-tower-load-on-5g-links-while-providing-maximum-capacity
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Ceragon Multibanda

Aumentar a capacidade da rede sem comprometer a disponibilidade

A crescente necessidade de maior capacidade de rede é compartilhada por todas as operadoras e provedores de serviços. Esta realidade se aplica às operadoras móveis que implementam Gigabit LTE com LTE-A Pro e tecnologias MIMO massivas enquanto preparam sua rede para serviços 5G. Também se aplica a ISPs que fornecem conectividade a clientes em uma área central da cidade ou centro metropolitano e a CLECs que apresentam novos serviços de vídeo e multimídia.

Os requisitos de capacidade em todas as redes evoluíram de megabits por segundo para gigabits por segundo. Uma rede inteira deve suportar essa capacidade, incluindo a infraestrutura de backhaul sem fio, que continuará a ser a solução mais eficaz para conectar clientes e sites, mesmo quando a capacidade aumentar significativamente.

Soluções para aumento de capacidade podem ser encontradas no domínio de micro-ondas, que emprega tecnologias como 4×4 LoS MIMO. Elas também podem ser obtidos usando bandas de ondas milimétricas, como E-Band.

Veja no Resumo Técnico abaixo detalhes dessa inovadora solução Ceragon.

Ceragon Multibanda – Resumo Técnico

OpenCDN, o modelo criado pela NIC.br que promete descentralizar o tráfego de internet no Brasil

Batizado como OpenCDN, o novo modelo de fornecimento de conteúdo criado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) tem como objetivo descentralizar o tráfego de internet no país e colocar o conteúdo mais perto dos provedores de internet. A ideia ainda deve evoluir, mas para compreender as vantagens deste modelo, é preciso refletir como as redes estão estruturadas atualmente. Os conteúdos mais acessados da internet são hospedados nas redes próprias para distribuição de conteúdo, para isto, servidores cache são espalhados por diversos datacenters e essas CDNs muitas vezes estão ligadas a algum ponto de troca de tráfego. Geralmente as CDNs pertencem a empresas que oferecem serviços para terceiros ou são montadas pelos próprios provedores servidores de conteúdo, como Netflix ou Google, por exemplo. Do ponto de vista de um provedor de acesso, estima-se que 50% do tráfego de dados vêm das principais CDNs. Segundo Antonio Moreiras, gerente de projetos e de desenvolvimento do NIC.br, “provedores maiores podem usufruir do benefício de a CDN colocar um cache dentro da rede deles, mas os de médio para pequeno porte não conseguem, porque não compensa para a CDN fazer isto, já que são pequenos e têm pouco tráfego”. Por este motivo, provedores de pequeno porte procuram buscar o conteúdo via stream provider, via provedor de trânsito (contratado a preço relativamente alto) ou então conectando-se a um IX que tenha conteúdo de tráfego para troca diretamente com a CDN. Todas estas medidas geram altos custos ao provedores devido ao transporte de longa distância, uma vez que a maioria dos CDNs estão instalados na cidade de São Paulo, onde há maior ponto de troca de tráfego.

Espera-se que com o OpenCDN estas CDNs estejam presentes em IXs fora de São Paulo. Assim, os provedores de internet e os sistemas autônomos que estiverem conectados em lugares mais distantes, terão acesso ao conteúdo localmente, tornado-o mais rápido e também mais barato.

O NIC.br enxerga vantagens a todos os envolvidos e acredita que o Open CDN irá despertar a atenção dos provedores para que percebam que o conteúdo que necessitam para atender o cliente final está mais próximo, gerando redução de custos e melhoria na qualidade.

Ainda existem muitas dúvidas em torno do OpenCDN, mas o projeto piloto, previsto para ser concluído no primeiro semestre deste ano, irá validar a ideia.

 

Provedores de Internet poderão ofertar banda larga fixa

Ao comprar lotes do leilão de sobras de frequências, provedores de internet de diversas regiões, poderão ofertar banda larga fixa usando tecnologia LTE, ou 4G 

Em dezembro de 2015, a ANATEL concluiu o leilão das sobras que licitou autorizações para uso de radiofrequências nas faixas 1.800 MHz, 1.900 MHz e 2.500 MHz. Apesar de ter recebido algumas críticas, principalmente devido ao pouco tempo para análise do edital, a licitação despertou o interesse dos provedores de internet. Ao todo 300 empresas compraram faixas de espectro para oferecer serviços de telecomunicação e Internet em 2.903 municípios brasileiros. O lote C restringiu a área de prestação como municipal, permitindo operar como Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) e as faixas foram ofertadas em 1.9 GHz e 2,5 GHz (bandas T e U), ambas em Time Division Duplex (TDD).

A aquisição das faixas de frequência não obriga os ISPs a implantar a  Long-Term Evolution (LTE), já que a ANATEL não estipula qual tipo de tecnologia deverá ser usada para conceder os serviços, mas abre aos provedores a oportunidade de utilizá-la para outras aplicações,  como construção de rede privada de comunicação para segurança com vídeo e voz (algo parecido com o sistema de trunking), assim como é possível colocar um terminal na casa do cliente para oferecer VoIP. A LTE também pode ser empregada para expandir a cobertura de redes em regiões em que um ISPs ainda não opera, possibilitando a entrada em novos mercados.

No entanto, gerenciar uma rede municipal LTE pode ter seus desafios. Um deles é fazer com que o sinal não adentre a área que não seja de cobertura, para isso é importante ajustar a cobertura nas áreas de borda geográfica entre os municípios. Especialistas afirmam que é possível adotar mecanismos de propagação (ajuste na potência de transmissão, ajuste no ângulo de transmissão, ajustes no tipo de antena a ser utilizada, etc) e de cancelamento de interferência para que o sinal mínimo não avance para municípios adjacentes. Também é importante levar em consideração, do lado do usuário, que não se instalem antenas de ganho muito altas nas áreas de borda para evitar receber o sinal ruidoso do município adjacente.

 

Fonte: Revista Abranet/Abril 2016